15 de set. de 2008

Lenda Nº.4: Keith Richards cheirou as cinzas do pai com cocaína (atualizado)

Esse não seria um blog sobre rock legítimo se não falasse sobre os Rolling Stones. Essa é uma das maiores e mais influentes bandas de rock que já existiu. O estilo varia entre o blues inglês dos anos 60 e rock clássico, além de grandes baladas pop.

Mas esse tópico não é para dados historicamente científicos: vamos à lenda!

O guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, não é lá das criaturas mais normais desse planeta. Pra começar, como guitarrista, ele simplesmente não usa a sexta corda da guitarra 
(Mi), e se puder, ele arranca ela. Além disso, tem o hábito de dormir com sua guitarra preferida, abraçado.


Keith Richards - notar ausência da sexta corda

Ele acredita ser um pirata e encarna o personagem com convicção: bandana, brincos, medalhões e um anel de caveira. Gosta tanto da estética pirata que inspirou o maior pirata do cinema, Jack Sparrow (Johnny Depp) e ainda chegou a participar do filme como pai do pirata.

Keith e o anel de caveira

Nos anos 70, auge da banda, o estilo de vida dos rockstars era muito bem definido: festas, bebidas, mulheres e drogas. Toneladas de drogas. Nessa época surgiu um boato, alimentado pelo próprio Keith Richards, de que ele usava quantidades cavalares de heroína e cocaína. Segundo o boato, era tanta droga que Keith, para continuar vivo e evitar overdoses, se internava em uma clínica suíça para tocar o seu sangue por um sangue limpo!

Em uma reportagem do ano passado, Keith disse ter cheirado as cinzas do pai misturadas com cocaína, em uma farra com drogas: "A coisa mais estranha que eu já tentei cheirar? Meu pai. Eu cheirei meu pai. Ele foi cremado e eu não resisti a pulverizá-lo com uma assoprada. Papai não teria ligado. Caiu bastante bem, e ainda estou vivo".

Está aí, o cara que entrou para a história do rock como o pirata mais doidão de todos os tempos.

(atualização em 02/03/2011)
Depois dessa história toda, ele acabou lançando uma autobiografia e por conseqüência deu uma entrevista para as páginas amarelas da Veja. Nessa entrevista (revista de 06/12/2010) ele conta que na verdade não cheirou as cinzas do pai! Na verdade um repórter estava azucrinando o juízo do velho imortal Stone quando perguntou qual foi a coisa mais doida que ele já tinha feito. Ele aproveitou e meteu a brincadeira "Eu cheirei meu pai, e foi muito bom." Assim como ele criou a história de que ia periodicamente à Suíça trocar todo o sangue do corpo, para evitar que as drogas o destruíssem. Outra lenda criada por um jornalista que ouve o que quer...

Um comentário:

Melpomene disse...

hauihauiahui, de todas as lendas essa foi a melhor!!! muito fodaaa...eu queria ser cremada e acharia muito autêntico se alguém depois cheirasse minha cinzas! \o/ hahahahaha bjus bicudenho!! ;***